domingo, 26 de julho de 2009
O que aprendi....
Vocês notaram que minha assistente-super, colocou a revista SORRIA, aqui ao lado. No ano passado recebi um convite para enviar um email contando "o que aprendi". Hoje estava lendo no link da revista alguns "o que aprendi" e, recomendo, leiam. Tem desde aprendi que posso passar manteiga na mão para o brigadeiro não grudar, até aprendi que a distância me fez perceber o quanto amo meu irmão. São pequenas histórias mas muito bem colocadas.
Falando "em aprendi", e aproveitando o dia dos avós, eu aprendi muito com minha avó materna.
Ela se chamava Alzira, na infância ela foi muito mimada, era única menina entre 06 irmãos. E depois de casou com meu avô, que continuou os mimos. Eles eram de família simples, moravam na roça, minha avó foi a única alfabetizada da família. Ela me contava muitas histórias, por exemplo quando ganhou sua primeira meia de seda, que naquela época era muito raro se ter uma. E ela guardava num lindo saquinho de filó, para não reter cheiro e nem desfiar, por que sabia se lá quando poderia ter outra. Depois de casada com meu avô, ele era administrador de fazendas, ela então passou a ter empregada, na grande casa da fazenda onde moravam. Ela nunca gostou de nenhum serviço doméstico, mas ... fazia um crochê de dar água na boca, e foi com ela que aprendi o crochê e fazer fuxico, ela fazia lindas colchas de fuxico e crochê. Ela me contou que conseguiu certa vez tirar o modelo de uma almofada de crochê que estava dentro de um carro(acreditem já se usou pelo menos no interior, por uma almofada onde tem os auto falantes), passou uma hora olhando sem parar, sentou e fez a almofada. Ela era muito, mas muito mesmo vaidosa, pintava o cabelo, as unhas e só usava roupas de linho, ela era uma belezinha. E me chamava de "meu remedinho", era eu e mais um primo que ela tinha uma preferência deslavada Foi com ela que aprendi a fazer leite com açúcar queimado e canela, foi com ela que aprendi arrumar a cama bem lisinha. E foi com ela também que aprendi a vencer os inesperados. Ela teve um câncer de mama aos 80 anos, operou fez quimio, radio e ficou completamente curada. Ela se foi aos 92 anos, depois de 02 anos de total ausência por conta do mal de Alzheimer, mas como me consolou uma querida tia, tenha calma minha querida ela está indo aos poucos para que assim possamos nos preparar para sua partida. Quando ela se foi eu senti que, mesmo assim não estava preparada. Como tenho boas lembranças dela. Eu quero também ser avó, vou por na minha lista, que aprendi a fazer com minha amiga virtual Eliane.
Abraços para todas as avós e avôs!!!!
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Querida, querida guerreira. Bom dia.Bom dia blogueiras.
ResponderExcluirTenho aprendido com vc e com companheiros de tribo a lutar e não dar trégua aos pensamentos ruins.
Tenho aprendido que viver está nos lindos detalhes e na simplicidade de um banho maravilhoso sem fios e bolsinhas na cintura.
Que lindo texto Rosário para uma segunda feira. Lá no meu blog falei hoje de arrependimentos. aprender sem arrependimentos. Estamos na sintonia.
Ah, não serei avó, mas sou tia avó da Valentina, a americanazinha mais linda do pedaço. Tia avó muito jovem hahahahahahah, muito.
Semana dos desafios, e já vencidos, já vencidos, amém.
Deus abençoe a todos.
( Põe na lista o nosso encontro. Vários encontros hahahaha)
Um amigo escreveu assim sobre mães, pais e avós:
ResponderExcluir- As mães educam, os pais deseducam, os avós corrompem.
Minha avó materna só tive três encontros durante todos estes meus 41 anos. Meu avô também.
Meu avô paterno, não conheci. Só ouvi algumas histórias. Esta mesma avó muito me protegeu e muito me ajudou. Nunca me deu presentes, mas, me ensinou uns truques para não levar uns cacetes de meu pai. he he he
Sempre reclamei com minha mãe por não ter avós por perto. Nunca comi os doces da vovó. Nunca recebi moedas do vovô... como fazem falta. E como é que se pode sentir falta do que nunca se teve? Basta saber que outro tem!
Querida Rosário.
ResponderExcluirTambém quero ser avó, porém parece que meus dois filhos não estão muito interessados nisso. Querem outras coisas, fazer pós,doutorado...namoram mas não me dão netos... Eheh..
Tenho lembranças da minha vó paterna (morava mais perto ) ela me dava café preto bem adoçado com queijo duro de ralar. Nos escondíamos para roer o queijo e tomar o café bem doce.Minha vó materna era rígida durona, não braçava e não distribuia sorrisos.Só trabalho,trabalho.
Quero ser uma vó alegre,fazer muita bagunça.Quero ser lembrada como minha sogra é pelos meus filhos. Ela já se foi,mas eles a amam verdadeiramente.
Bjs
Vera
Eu tambem quero ser avo um dia mas para isso essa turma tem que colaborar ne?Vamos ai... Giovana, Georgia, Tito e Lelio...
ResponderExcluirNao precisa ser ja, eu espero um pouco mais mas quero ser sim e quero ter meu cantinho para poder curtir meu netinhos, fazer muito bolo de chocolate, pao de queijo e essas coisas que so avo sabe fazer.Saudades da "mae Nina".
Beijos Ro e vamos ser avo 4 vezes porque os filhos estao ai...rsrsrsrsr
Beijos
Tô fazendo a lista, está bem caprichada. Tb sou tia avó, mas é uma pena toda familia, mora amesma distancia que estou de vc. por aqui tb desafios vencidos.Abraços
ResponderExcluirÉ verdade Adão, basta saber que o outro teve e foi bom, para sentirmos um vazio desses mimos.
ResponderExcluirVera, não apenas os seus filhos, as minhas filhas tb não me darão um netinho logo! Na pascoa, veja vc como sou meio doida, falei para elas qd saiam para viajar: Animem-se pense nos coelhinhos como são rápidos... e copiem deles! Mas o apelo não funcionou! bjs
ResponderExcluirOi Marize estava com saudades de sua visita por aqui. Nem me fale em vc ser avó antes de mim. Primeiro por que vc fará lindos bolos, lindos chás, lindos macarrões , lindas sopinhas, lindos docinhos, te conheço bein! Então nada mais justo eu ser avó primeiro, por que assim vc me ajuda a mimar os meus primeiro! Bjs , aqui em sampa só chove!
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