Eu (com medo do Papai Noel)
- também olha a cara desse papai noel desnutrido -
minha mãe e a Georgia, minha irmã.
- também olha a cara desse papai noel desnutrido -
minha mãe e a Georgia, minha irmã.
Falar da minha mãe é bem difícil, porque além de já ser naturalmente difícil para um filho qualificar e quantificar seus sentimentos pela sua mãe, nós aqui em casa temos uma história mais do que especial com ela.
Não só por ela mandar e desmandar em tudo aqui, e saber detalhes dessa casa, mesmo doente, ela sabe qualquer coisa que vc pergunta:
- Onde está minha blusa roxa de gola?
- Na segunda porta do armário, na terceira gaveta em baixo da malha de lã cinza. - Caramba, é impressionante. Será que precisa ser mãe pra ter essa memória e essa noção de espaço?
Ela que não cansa nunca de organizar nosso armário, de dar os mesmos conselhos, não cansa de cuidar da gente de diversas maneiras, desde o cuidado com uma gripe boba até o cuidado de fazer um pontinho de costura naquela roupa, que você quer, porque quer colocar naquele minuto, naquela hora. E ela vai lá e o faz. E o mais genial, faz di-rei-tinho (com boa vontade - mesmo resmungando às vezes elas não fazem de qualquer jeito. Mãe não faz nada de qualquer jeito). Será também que só sendo mãe pra isso?
Isso falo dos tempos de hoje, com a gente quase adultas, sem contar quando éramos pequenas, que mesmo o dia que nós quebramos o Ray Ban dela novinho (eu e minha irmã) ela ficou brava, bateu tão forte a porta do nosso quarto que caiu a fechadura e nós ficamos presas. Ela ficou tão desesperada e com o coração de mãe, tãaao mole, que acabou até tirando a gente do castigo. Tudo bem que bater porta ela faz até hoje (ela não aprendeu a lição, em compensação eu e a minha irmã não quebramos mais nenhum Ray Ban dela :)
Mas enfim acho que bater porta às vezes é necessário, e nós já acostumamos com os decibéis (a mais) da voz dela, acho que a vizinha Dona Antônia também. Faz parte da personalidade dela.
Lembro também quando minha irmã entrou no mar com uma pranchinha requenguela de bodyboard e não conseguia voltar da arrebentação, ela ficou tão alucinda que meu tio deu umas pingas pra ela virar. Parecia aquele dia que tavam tirando um pedaço do corpo dela. De tanta preocupação e desespero. Acho que era um tipo de dor também que ela sentia (acho que só sendo mãe também pra imaginar). Lembro quando minha irmã sofreu acidente de carro, eu estava com a minha mãe na hora da notícia, foi um desespero pior do dia da pinga. Mesmo porque nesse dia não tinha pinga pra ela virar :)
Mas como vcs podem ver é sempre minha irmã que apronta... ;)
É meio clichê falar, mas vou falar. Não sei se existe alguma pessoa mais bondosa e de coração mais doce e generoso como o dela. Ela prefere fazer aos outros antes de fazer a ela. E agora, mais ainda com este diagnóstico que temos aqui, quando lhe sobra "tempo", ela ajuda e gasta todas as suas energias preparando um almoço para uma amiga que não está bem, ou indo até a Igreja de São Judas comprar uma medalhinha para uma pessoa que está passando por alguma aflição. Sem contar nas rezas... ixi como ela reza, ela reza muito para "Jesus e toda a turma dele" (eu falava isso quando era pequena - lembranças dela). Jesus já é brother dela, deve falar: ô Rosário, você de novo? Firmeeeeza? Qual é a de hoje... :P
Bom, não vou me alongar muito. Apesar de conseguir tranquilamente falar mais mais e mais.
Fico aqui deixando um vídeo que resume bem o que as mães são.
Desejo a todas as mães em especial que frequentam esse blog, tudo que desejo a minha mãe.
Agradeço por compartilharem desse novo projeto dela, que ela faz com tanto carinho e dedicação, como TUDO que ela faz na vida dela... a começar por mim :)
Feliz dias das Mães.
Um abraço, Giovana.
Que lindo meu amor!!
ResponderExcluirParabéns tia Ro, pelo resultado que eu vejo tão bem e que está tão presente em minha vida, voce fez tudo muito direitinho.
Beijos
Rosário,
ResponderExcluirJá diz o ditado que "Filho de peixe. peixinho é". Certíssimo, como todos os ditados, aliás...
As filhotas foram bem feitinhas, Rô, e a matriz é muuuito boa. E não é que ela descreveu você direitinho?
Giovana, seu texto está tão bonito e emocionante! Adorei o filminho!
Muito obrigada!
Um beijão bem grandão e um abraço bem apertado pra vocês!!!!
Zelinda
Gabi, as escolhas dela em relação as amigas tb são perfeitas. Vcs se completam. Bjs.
ResponderExcluirAmiga Ze, vc pode avaliar o valor desse texto né! BJs.
ResponderExcluirQue lindo Gi!
ResponderExcluirVoce me fez chorar e sorrir.
Amo voces.
Saudades
Esqueci de dizer de comentar sobre a foto.Adorei e me lembro dela e devo dizer que concordo com voce Gi.Que papai noel mais desmelinguido, coitadinho!
ResponderExcluirBeijos a voces com muito mais muito amor mesmo.
Saudades
Lembra Marize das nossas excursoes pelo shopping, com carinhos e mamadeiras! E promessas de deixarem as chupetas para o papai noel, e depois tinhamos que comprar outras...Temos muitas historias!
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