sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Dia Nacional de Combate ao Câncer terá atendimento gratuito


Neste sábado (27/11), dia Nacional do Combate ao Câncer, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove, em todo o Brasil, a 11ª Campanha Contra o Câncer de Pele.
Para identificar o maior número possível de casos suspeitos de câncer de pele, tumor que mais afeta os brasileiros, serviços dermatológicos realizarão mutirões de atendimento à população, além de distribuir material informativo e ministrarem palestras sobre o tema.
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No Estado de São Paulo, serão 36 postos focados em atendimentos, encaminhamentos e biópsias, em 23 cidades. Os atendidos cujos diagnósticos resultarem positivos serão imediatamente encaminhados para tratamento clínico ou cirúrgico, nos serviços credenciados da entidade, sem nenhum custo financeiro ou necessidade de nova consulta.
São Paulo

Na capital paulista, serão mais de 10 locais que prestarão atendimento, das 9h às 15h: Casa de Saúde Santa Marcelina, Hospital AC Camargo, Hospital Beneficência Portuguesa, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, Hospital do Câncer de São Paulo, Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, Hospital do Servidor Público Municipal de São Paulo, Hospital Heliópolis, Hospital Infantil Darcy Vargas, Hospital Ipiranga, Hospital Israelita Albert Einstein - Unidade Paraisópolis, Hospital João Sampaio Góes, Hospital São Paulo e Santa Casa de Misericórdia. Ao todo, no país serão cerca de 170 postos.
No Estado de São Paulo, as cidades que terão atendimento durante o sábado (27) são: Barueri, Bauru, Botucatu, Campinas, Caraguatatuba, Dracena, Guarulhos, Ibiúna, Jaú, Jundiaí, Marília, Mogi das Cruzes, Olímpia, Presidente Prudente, Registro, Ribeirão Preto, Santo André, Santos, São Jose dos Campos, São José do Rio Preto, São Paulo, Sorocaba e Taubaté.
Todas as demais cidades e os endereços completos estão disponíveis no site da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) : www.sbd.org.br/campanha/cancer

Quem deve se consultar?

O dermatologista Luiz Roberto Terzian, coordenador da Campanha Contra o Câncer de Pele no Estado de São Paulo, alerta para possíveis manchas que podem ter origem cancerígena.
“É preciso estar atento a alguns sinais e sintomas: manchas ou pintas assimétricas, com bordas irregulares, várias cores ou maiores que 6 milímetros. Também é necessária atenção a lesões como espinhas, verrugas ou feridas que não cicatrizam ou sangram facilmente, normalmente indolores, que podem ser sinais de um câncer de pele. Ao observar uma ou mais dessas características é fundamental consultar um dermatologista”, orienta.
A confirmação da suspeita de câncer de pele acontece no ato do exame, e é indolor. “A detecção do câncer de pele não dói, pois é visual. Pode ser feito exame específico com o auxílio de um dermatoscópio, instrumento que funciona como uma lupa e permite identificar pigmentos e vasos característicos dos tumores de pele”, explica.

Dados de 2009

Cerca de 10% dos atendimentos realizados pela Campanha em 2009 resultaram em casos positivos da doença, que foram devidamente tratados. Estimativas do Instituto do Câncer (Inca) apontam que serão identificados no Brasil cerca de 119.780 novos casos de câncer de pele somente em 2010.

Prevenção para todos

Luiz Roberto Terzian, coordenador da Campanha Contra o Câncer de Pele no Estado de São Paulo, afirma que a radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento do câncer de pele. Todas as pessoas, independentemente da sua tonalidade da pele, devem estar atentas e se proteger quando expostas ao sol.

“Para se prevenir dos efeitos nocivos da luz solar e não desenvolver um câncer de pele, a melhor alternativa é evitar exposição direta ao sol, principalmente entre 10h e 16h, sem a devida proteção. Transformar em hábito algumas medidas simples, como o uso de camisetas, chapéus, óculos escuros e aplicação de protetor solar, são a melhor forma de prevenção”, explica o médico.

Quanto ao protetor solar, é importante que ele tenha no mínimo FPS 30 para as pessoas de pele clara, e seja reaplicado a cada 2 horas quando da exposição constante aos raios solares. “Esse é o caso de vendedores ambulantes, officeboys, garis e praticantes de esportes a céu aberto, por exemplo. E com a chegada do verão e o aumento da freqüência da população nas praias, a atenção deve ser redobrada”, ressalta o especialista.
 fonte: IG São Paulo

7 comentários:

  1. Boa NOite Rosário!
    Informação importante. Aqui na minha cidade amanhã serão oferecidas 100 consultas para as pessoas que tem pele muito branquinha e trabalham no sol ou para quem tem suspeita de alguma doença na pele. É pouco, mas é o que tem pra amanhã. Os dermatologistas que atendem pelo plano de saúde que possuo, são poucos na verdade são dois e para agendar consulta se consegue depois de 30 a 60 dias. É a treva. É um horror. Senão só pagando e veja lá....
    Desejo que estejas muito bem , forte e que teu fim de semana seja rodeado pelas pessoas que te amam e que tu queres. Que tenha um solzinho não muito quente para que possas cuidar dos pássaros que estão a tua espera na sacada.
    Te abraço.

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  2. Querida Vera, o que se tem pra hoje é isso. Uma luta para se conseguir um simples hemograma mas, vamos ter fé assim fica mais brando.
    Um lindo sabado pra vc amiga!

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  3. Interessante iniciativa! É sempre pouco, mas é melhor que nada. Não percebo como ainda há pessoas que ficam ao sol horas a fio para ficarem morenas. Aqui, como temos pouco sol ainda vão para os ditos solários para ganharem mais cor, o que ainda é pior. Por mais que os dermatologistas falem dos perigos, ninguém se importa. Eu, quando vou à praia ( não gosto muito) fico sempre debaixo do guarda-sol. Sou muito branca e qualquer solzinho já me provoca escaldões. Há muito que deixei de me importar com a cor da pele. Aqui agora está muito frio, Ro; o Norte de POrtugal está gelado. Não dá sequer ânimo para sair de casa. Espero que o teu fim de semana seja bom e que estejas, como de costume cheia de FORÇA. Um beijinho carregadinho de carinho.
    Mila

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  4. Isso é muito importante!
    Uso no meu filho o fator 50. A gente vai à praia e quando volta nem parece, continua branquinho. Mas quando ele crescer, não sei como vai ser. Enquanto ele é pequeno vou tentando criar esse hábito nele. Mas tem muita gente ainda que não se preocupa com isso. Depois não adianta remediar.
    Eu acho também que a campanha poderia ir mais além, porque o povo é muito descansado, quer tudo de mão beijada, então o governo poderia distribuir o proprio protetor solar incentivando assim seu uso. Pois as pessoas de baixa renda vão à praia muitas vezes porque é um programa custo zero... mas o protetor não é barato. Elas não deixam de ir à praia se não tiverem protetor.
    Bem... quem sabe mais pra frente não seja assim!
    Beijos, bj.

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  5. Mila, hj aqui em Sampa está 36 graus para mim já está de matar. O Pedro meu genro anda mesmo reclamando do frio e da solidão que ele traz. Um beijo amiga.

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  6. Concordo com vc Cecile, o custo do protetor é algo dificil para a grande maioria que vai a praia.
    Este nosso país precisa ser levado tão mais a sério sobre tantas coisas.
    @@
    Obs. Minha filha mais nova a Gi, que hj tem 26 anos é cor-de-rosa e praia era uma novela para nós. Hj ela não suporta muito sol.

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  7. Rosário
    Ótima postagem. Meu marido teve um carcinoma de pele nas costas. Era uma ferida que não cicatrizava, ele retirou graças à Deus não era melanoma, pois é pior. Mas filtro solar é indispensável nos dias de hoje! Fica com Deus! Bjsssssssss

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